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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Vale do Itapocu e a Ciranda do Saber Português

Livro básico que serviu a geração de alunos dos anos 70, na Rede Estadual e Municipal, no Município de Guaramirim e Vale do Itapocu. Havia quatro volumes, os quais apresentavam significativas leituras sobre o folclore, campo, cidades, dentre outras temáticas, que auxiliavam o estudante absorver a cultura geral do idioma nacional, de forma muito simples, mas por meio de critérios didáticos-pedagógicos ajustados a nova pedagogia do Regime Militar.
Qunado ingressei como professor admitido em caráter (ACT), em 1982, logo nos anos que sucederam, conheci esta coleção de livro didático, em tratei de tê-los em minha biblioteca, para melhorar o meu desempenho técnico em sala de aula.
Em um dos cursos de capacitação, chamado de Mestre ùnico, tendo uma das cooordenadoras a Professora Leonir Pessate Alves (in memorian), aprendi a confeccionar fichas de leituras para os trabalhos individuais, destinados aos alunos autonomos e independentes. Para a época foi uma metodologia eficaz, para o professor sem muita bagagem ou experiência em sala de aula. Confecionávamos muitas fichas e agregavamos muitas atividades de leitura, interpretação e compreensão de textos.
Neste contexto, os livros da coleção Débora Neves, tornou-se importante instrumento de trabalho, para o professor da escola rural. A coleção de livros veio encontro da necessidade do aluno do meio rural, o qual encontrou cultura e saberes diversos. Vale a pena ter tido acesso a essa coleção de livros, que muito me auxiliaram, no desafio de construir a escola catarinense, em meio aos desafios e carêncais de material didático.

Pré-livro homenageou Monteiro Lobato no final dos anos 70




quinta-feira, 28 de agosto de 2008

No Vale Itapocu a Feira de Ciência e Tecnologia agregou a arte ao conhecimento científico



Vale Itapocu, a Rede Estadual organiza Feira de Ciências e Tecnologia

Apesar de que o Governo Luiz Henrique da Silveira, conspirar contra a educação pública, pagando miseros salários à esse segmento (especialistas, secretárias, técnicos e professores), e por vez imitando os governos arcaicos e decadentes de Esperidião Amim, Wilson Pedro Kleinunbing, Paulo Afonso Vieira, os profissionais da educação, ainda fazem da Escola Pública, o melhor instrumento para combater o anlfabetismo crônico, na sociedade catarinense.
No último 28 de agosto, na Rua Emílio Carlos Jourdan (Shopping Breithaupt), dezenas de estudantes das diversas escolas da Rede Estadual, mostram como está sendo difundido o ensino da ciência e da tecnologia, no âmbito dos estabelecimentos de ensino da educação básica.
A arte visual foi introduzida no circuito desta feira escolar, visto que a mesma tem importância como elemento de difusão cultural, marcada pela contemporaneidade histórica.
O espaço do evento de iniciação cientifica foi para desenvolver o exercício da cidadania plena, dos estudantes, os quais tiveram oportunidade de revelar os seus conhecimentos científicos e tecnológicos.

Jornalismo do Ocorreio do Povo difunde os valores científicos da Escola Pública

Edição OCorreio do Povo de 28 de agosto, enaltece a educação pública, no Vale Itapocu. A matéria acima foi de autoria de Kelly Erdamann.
A jornalista Kelly Erdamann foi a IIª Feira Regional de Ciência e Tecnologia e a Iª Feira de Arte, com o objetivo de conhecer a filosofia da Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, que materializou neste evento, a função social da Escola Pública, que é fortalecer o conhecimento científico e da arte.
A imagem digital registra o tabalho sério de Kelly e da educadora Terezinha Rodrigues, que tem a principal missão de avaliar e acompanhar, por meio de uma equipe multidisciplinar, os trabalhos de iniciação à pesquisa científica, desenvolvidos pelas escolas (professores, técnicos e alunos) de Educação Básica (fundamental e média), no Vale do Itapocu

A cultura do tiro esportivo e social foi festejada durante o lançamento do livro do Azurra

O editor do Jornal do Vale, Flavio Brunagno, em seu semanário, que circulou na última semana do mês de agosto, destacou matéria jornalística sobre o livro do Azurra. O jornalista é profundo conhecedor da história da cidade jaraguaense, bem como do Azurra e seus associados. Por esta razão, o tom narrativo do texto jornalístico enalteceu a história e a cultura do associativismo, na forma do lazer socail e cultural, em Jaraguá do Sul e m 100 anos.
E, justamente, na noite do lançamento do livro, a diretoria do Azurra homenageou o primeiro esporte jaragauense, com uma sessão simbólica, pois o livro do Azurra destaca em suas páginas, os primórdios da origem do tiro em solo jaraguaense (extinta Sociedade Atiradores Jaraguá). E, o Clube Atlético Baependi tornou-se guardião do patrimônio desta história, o qual, ainda procura conservar, a tradição esportiva do tiro ao alvo, quando todos os anos, no mês de maio realiza a festa anual do Espírito Santo, nos moldes do inicio do século XX.
Como um dos pesquisadores e elaborador dos textos, que originou o livro baependiano, parabenizo o trabalho jornalístico do editor chefe do Jornal do Vale (Flavio) desenvolvido em prol da difusão da história itapocuense.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Arão Barbi, um poeta do Vale Itapocu


"As poesias são do cotidiano com muita fantasia, quando se aproxima da realidade: evapora. A idéia é inquietar o leitor,deixando-o imaginar sem limites, esta leveza traduz o livro: apreciar, rimar, a poesia esta no ar..."
Arão Barbi

Rua Jacob Buch e a Sr Emma Adam Neckel, uma história de 60 anos



Emma Adam Neckel, nasceu aos 23 dias de agosto de 1916, no Distrito de Jaraguá, Município de Joinville, próxima a cervejaria de Wilhelm Walter (atual Associação Recreativa WEG). Freqüentou a Escola Alemã, na década de 20, sob a regência de classe, do Professor Ferdinando Schlünzen.
Foi casada com Alvin Neckel (in memorian). Do matrimônio constituído, nasceram as filhas Adeliria e Amantina.O esposo foi proprietário de uma pequena oficina onde realizava-se concertos mecânicos e fabricação de máquina manual de moer carne, cujos comércios de Stein e Hoeppker, compravam e comercializavam.
D. Emma mora na Rua Jacob Buch (Centro), desde 20 de janeiro de 1948, portanto 60 anos. Em 03 de setembro de 2003, foi entrevista por um funcionário do Museu Histórico "Emílio da Silva" (Ademir Pfiffer), para o qual revelou suas memórias e sua trajetória de vida.
Pela passagem desta importante data, ao comemorar 92 anos de vida, parabéns!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Cartilha Davi Meu Amiguinho faz 26 anos ....

O ano de de 1982 iniciei minhas atividades no magistério, trabalhando na Escola Estadual Isolada "João Pessoa", localidade que leva o mesmo nome, no Município de Guaramirim (SC). Foi naquele, ano que iniciou a circulação da 12ª edição da cartilha de alfabetização "Davi meu amiguinho", distribuidas pelo Programa do Livro Didático/Ensino Fundamental, do Governo Federal, em parcerias com os governos de todos os estados da Federação, os quais tinham a incumbência de distribuí-las aos municípios.
Em Guaramirim, a cartilha foi entregue pelo Supervisor Local de Educação (SLE), Sr Emeraldo Chiodini, o qual contava com o trabalho pedagógico da Sra Delminda Silveira e a Secretária, Maria Aparecida Fiomoncini Felippe (in memorian).
Na localidade de João Pessoa, na escola pública onde exercí o meu primeiro ano de Professor, fiz o uso diário deste importante instrumento, indicado para alfabetização de estudantes de escola multeseriada, na área rural.
O método de alfabetização sintético, indicado no contexto do manual do mestre, trazia noções de como trabalhar a metodologia. Além disso, a Sr Delminda Silveira abordava em reuniões, a metodologia do uso da cartilha, estimulando a vivência das lições, cujo o professor deveria o facilitador, utilizando-se de inúmeros recursos, para fixar as atividades de formação das palavras, seguido de leituras, para interpretação e compreensão de textos simples e complexos.
De 1983 a 1984, ainda ultilzei o uso desta cartilha na Escola Isolada "Ponta Comprida", no Município de Guaramirim. Mas, em fase de formação profissional de professor conheci outros métods de alfabetização, como o Método Eclético, o qual explorava do todo às partes. A cartilha recomendada era o Barquinho Amarelo, mais adequada suas atividades ao método.
Mesmo assim, durante 1983 usei como base de apoio pedagógico, a cartilha "Davi meu Amiguinho", visto que a comunidade já conhecia o referido instrumento, pois no ano anterior de 1983, a Professora Nadir Terezinha de Azevedo Junckes (in memorian) já havia a utilizada para alfabetização. A capa da cartilha mostra um menino rural, ligado aos valores do campo e da natureza, valorizando a família e meio onde estava inserido. A proposta da autora da cartilha era estimular as crianças do meio rural, a descobrir os valores do local onde estavam inseridas. Assim, milhares de estudantes rurais, dos diversos grotões deste país foram estimuladas e conduzidas à alfabetização, por meio ricas lições, onde um menino encantava os pequenos leitores, por meio de experiência de sua trajetória de vida.
A cartilha foi distribuída gratuitamente, no Município de Guaramirim, na época em que se encerrava um capítulo na história da República Federativa do Brasil, o fim do Regime Militar.

A cartilha era de autoria de Eunice Alves e Marcia de Almeida.Na escola da localidade de Ponta Comprida, em 1984 usei este recurso de modo parcial, pois estava migrando de método de trabalho.
Alguns alunos alfabetizados, com o uso deste instrumento pedagógico, entre os anos de 1982 e 1983: Antonio Neumann, Luciano Junckes, Alexandra Luchini, Sivone(Simone) Denk, Janete Moretti, entre outros, todos da Escola Isolada "Ponta Comprida".

Para conhecer em profundidade, vasculhei a internet, onde encopntre pesquisa, que aborda a ideologia na cartilha de alfabetização. Apesar dos trabalhos de pesquisa científica serem significativos, constatei que a seleção desta cartilha foi alvo de poucas críticas, o que revela que a referida cartilha tinha elementos significativos e raras manipulações ideológicas. Portanto, adequada a clientela rural. Ou seja, próxima a realidade das crianças do meio rural em classe de alfabetização. A seguir a análise:

Estudos Sociedade e Agricultura

Maylta Brandão dos Anjos

A ideologia das cartilhas escolares


Estudos Sociedade e Agricultura, 5, novembro 1995: 141-148.

Maylta Brandão dos Anjos é mestre pela UFRRJ/CPDA.


Este texto pretende apenas chamar a atenção sobre a presença ativa dos valores e regras de conduta no material didático brasileiro do ensino elementar. A filiação a uma linha ideológica, aqui, parece inevitável. O que já tem sido apontado pelos mais diferentes autores que afirmam não existir neutralidade na educação e, conseqüentemente, no ensino, como também nos conteúdos por ele difundidos. Apesar do saber procurar se desprender da ideologia, ficará sempre o molde, o código de interpretação que não permitirá um ensino sem amarras e vinculações (Capalbo, 1978: 41). Uma perspectiva desse tipo pode se beneficiar do entendimento de como se processa a formação da cidadania no contexto educacional.

Como salienta Bendix, nas sociedades ocidentais os atributos da educação elementar têm se convertido em elemento decisivo da conformação da cidadania. Duas seriam as principais visões sobre a relação educação/cidadania. Num primeiro momento, predominou a dos conservadores que temiam a indocilidade do povo e pensavam que podiam domesticá-lo recorrendo aos princípios fundamentais da religião e da lealdade ao governo e à Pátria. Depois, começou a ter peso o argumento dos liberais, de acordo com o qual o Estado Nacional seria o responsável pela formação da cidadania nos órgãos educacionais (Bendix, 1964).

À medida que os grandes núcleos populacionais cada vez mais foram se privando da educação elementar, o acesso aos meios educativos também foi se convertendo em um pré-requisito sem o qual nenhum dos direitos restantes reconhecidos pela lei podia vigorar plenamente (Bendix, 1964). Paulo Freire, nesse mesmo sentido, afirma "que não é possível negar - a não ser por astúcia ou angelitude - o caráter político da educação. Daí que os problemas básicos da pedagogia não sejam estritamente pedagógicos, mas políticos e ideológicos" (Freire, 1978: 64). Segundo Gadotti, "é ilusão da pedagogia tradicional sustentar que a educação pode ser desvinculada do poder da ideologia, que é possível uma educação neutra, que só a educação neutra ou desinteressada é a ‘verdadeira educação’". Daí o consenso de que a educação tem por base uma concepção ampla sobre o homem e a sociedade, decorrendo da sua difusão obrigações de caráter social que lhe retiram a possibilidade da neutralidade (Gadotti, 1978: 11).

Tornam-se particularmente emblemáticos os textos das cartilhas brasileiras que, lidos por crianças e mesmo por adultos, transmitem mensagens carregadas de valores e sugerem comportamentos e, principalmente, atitudes, como nos mostra a psicologia social, predispondo os leitores a um modo de pensar e proceder conformativo de certo tipo de indivíduo. O exercício seguinte consiste na apresentação da discursividade desse material educativo, a partir de seis temas: família, meio ambiente, cidadania, religião, escola e trabalho.

Família

A família é apresentada nas cartilhas das décadas de 60-70 como um mundo à parte em si e para si, desvinculada da realidade social, econômica e política em que está inserida. Os seus autores tentam mostrar na família um lugar de paz, segurança e felicidade, onde não há conflitos individuais. Já os textos da década de 80 fazem indagações sobre a estrutura socioeconômico da família, inserem-na em sua comunidade e operam com uma linguagem próxima à realidade dos alfabetizandos.

Olhem a família de Davi / Papai e mamãe / Vovô e vovó / Edu e Amélia / Todos felizes / Todos alegres / Todos contentes. (A Cartilha de David, 1968).

Alves, Eunice. Davi, meu amiguinho. Rio de Janeiro, Bloch Educação, l978.


http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/brasil/cpda/estudos/cinco/maylta5.htm

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Jaraguá rumo aos 180 anos da imigração e colonização alemã

Os jornais diários do Vale do Itapocu (OCorreio do Povo/AnJaraguá), destacam hoje, 20 de agosto o lançamento do livro Baependi: 100 de muitas histórias. O livro retrata a cultura do associativismo em forma do lazer social e cultural, difundidos pela etnia alemã, no Clube Atlético Baependi (extinta Sociedade Atiradores Jaraguá), no ano de 2008, quando comemoramos os 179 anos de imigração e colonização alemã, em território catarinense.
Como um dos autores do livro, destacamos dez décadas, principalmente pelo recurso da História Oral. Desta forma, valorizamos os diversos atores socais, que escreveram as páginas do atual Azurra, um Clube aberto ao lazer social e cultural.
Aproveito o espaço para agradecer a todos pela colaboração na construção deste projeto, o qual originou o livro com mais de 400 páginas e mais 200 fotos, uma riquíssima contribuição, para a história de nossa cidade e Vale do Itapocu.
O texto jornalístico elaborado por Sônia Pillon mostra fragmentos e memórias, da história do lazer social e cultural angorado nas raízes do associativismo.
O Fotográfo Lucio Sasse empenhou-se para mostrar pela lente de sua câmara, o melhor ângulo da história do Azurra.

Jornal OCorreio do Povo - 20 de agosto de 2008.

Arquivo Histórico Eugênio Victor Schmöckel, um órgão guardiã da história jaraguaense


domingo, 17 de agosto de 2008

Museu de pequeno porte conta a história do Rio da Luz

Acervo de peças museológicas que testemunham a vida dos pioneiros no Vale do Rio da Luz foram expostas no Immigrantkönigfest.
A festa que nasceu com o propósito de difundir a cultura germânica (alemã e pomerana) do tiro esportivo, que chegou nesta região interioriana da Colônia Jaraguá, no final do século XIX, cujo colonizadores vieram da antiga Colônia Dr Otto Hermann Blumenau..
Em agosto, entre os dias 15 e 17 de agosto, a Associação Recreativa Salão Barg realizou a Immigrantkönigfest, reunido a comunidade e os associados, entorno de sua tradição.
O museu de pqueno instalado em uma das dependências do Salão Barg revelou a dimensão cultural da festa, que além da gastronomia, competições de tiro, bailes e schows, abordou a memória e a história pela mostra dos objetos à seguir:



Immigrantenkönigsfest, um museu de pequeno porte foi atração

Ingo Boeder
Ismael Antonio Berns (1957)

Gerold Duwe

Ingrid Wolkmann

20º Bienal, o público tem acesso ao maior livro do mundo


terça-feira, 12 de agosto de 2008

Baependi, há 46 inaugurava seu estádio de futebol

Há 46 anos o Estádio Max Wilhelm, um campo de futebo foi inaugurado - na época Vila Baependi, atualmente bairro. Para realização dessse projeto dessa envergadura uma tombola foi organizada, com a finalidade arrecadar fundos para execução da obra. Apesar do esforço coletivo da velha guarda do Clube, o Sr Max Wilhelm, um amigo do futebol foi pioneiro em auxílio financeiro, doando certa quantia para de fato a obra se concretizar.
No dia 15 de novembro de 1962 ocorreu um dos eventos festivo de inauguração do Estádio Max Wilhelm, pertencente ao Clube Atlético Baependi, um marco na história do futebol e da Liga Jaraguaense de Futebol.