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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Cartilha Davi Meu Amiguinho faz 26 anos ....

O ano de de 1982 iniciei minhas atividades no magistério, trabalhando na Escola Estadual Isolada "João Pessoa", localidade que leva o mesmo nome, no Município de Guaramirim (SC). Foi naquele, ano que iniciou a circulação da 12ª edição da cartilha de alfabetização "Davi meu amiguinho", distribuidas pelo Programa do Livro Didático/Ensino Fundamental, do Governo Federal, em parcerias com os governos de todos os estados da Federação, os quais tinham a incumbência de distribuí-las aos municípios.
Em Guaramirim, a cartilha foi entregue pelo Supervisor Local de Educação (SLE), Sr Emeraldo Chiodini, o qual contava com o trabalho pedagógico da Sra Delminda Silveira e a Secretária, Maria Aparecida Fiomoncini Felippe (in memorian).
Na localidade de João Pessoa, na escola pública onde exercí o meu primeiro ano de Professor, fiz o uso diário deste importante instrumento, indicado para alfabetização de estudantes de escola multeseriada, na área rural.
O método de alfabetização sintético, indicado no contexto do manual do mestre, trazia noções de como trabalhar a metodologia. Além disso, a Sr Delminda Silveira abordava em reuniões, a metodologia do uso da cartilha, estimulando a vivência das lições, cujo o professor deveria o facilitador, utilizando-se de inúmeros recursos, para fixar as atividades de formação das palavras, seguido de leituras, para interpretação e compreensão de textos simples e complexos.
De 1983 a 1984, ainda ultilzei o uso desta cartilha na Escola Isolada "Ponta Comprida", no Município de Guaramirim. Mas, em fase de formação profissional de professor conheci outros métods de alfabetização, como o Método Eclético, o qual explorava do todo às partes. A cartilha recomendada era o Barquinho Amarelo, mais adequada suas atividades ao método.
Mesmo assim, durante 1983 usei como base de apoio pedagógico, a cartilha "Davi meu Amiguinho", visto que a comunidade já conhecia o referido instrumento, pois no ano anterior de 1983, a Professora Nadir Terezinha de Azevedo Junckes (in memorian) já havia a utilizada para alfabetização. A capa da cartilha mostra um menino rural, ligado aos valores do campo e da natureza, valorizando a família e meio onde estava inserido. A proposta da autora da cartilha era estimular as crianças do meio rural, a descobrir os valores do local onde estavam inseridas. Assim, milhares de estudantes rurais, dos diversos grotões deste país foram estimuladas e conduzidas à alfabetização, por meio ricas lições, onde um menino encantava os pequenos leitores, por meio de experiência de sua trajetória de vida.
A cartilha foi distribuída gratuitamente, no Município de Guaramirim, na época em que se encerrava um capítulo na história da República Federativa do Brasil, o fim do Regime Militar.

A cartilha era de autoria de Eunice Alves e Marcia de Almeida.Na escola da localidade de Ponta Comprida, em 1984 usei este recurso de modo parcial, pois estava migrando de método de trabalho.
Alguns alunos alfabetizados, com o uso deste instrumento pedagógico, entre os anos de 1982 e 1983: Antonio Neumann, Luciano Junckes, Alexandra Luchini, Sivone(Simone) Denk, Janete Moretti, entre outros, todos da Escola Isolada "Ponta Comprida".

Para conhecer em profundidade, vasculhei a internet, onde encopntre pesquisa, que aborda a ideologia na cartilha de alfabetização. Apesar dos trabalhos de pesquisa científica serem significativos, constatei que a seleção desta cartilha foi alvo de poucas críticas, o que revela que a referida cartilha tinha elementos significativos e raras manipulações ideológicas. Portanto, adequada a clientela rural. Ou seja, próxima a realidade das crianças do meio rural em classe de alfabetização. A seguir a análise:

Estudos Sociedade e Agricultura

Maylta Brandão dos Anjos

A ideologia das cartilhas escolares


Estudos Sociedade e Agricultura, 5, novembro 1995: 141-148.

Maylta Brandão dos Anjos é mestre pela UFRRJ/CPDA.


Este texto pretende apenas chamar a atenção sobre a presença ativa dos valores e regras de conduta no material didático brasileiro do ensino elementar. A filiação a uma linha ideológica, aqui, parece inevitável. O que já tem sido apontado pelos mais diferentes autores que afirmam não existir neutralidade na educação e, conseqüentemente, no ensino, como também nos conteúdos por ele difundidos. Apesar do saber procurar se desprender da ideologia, ficará sempre o molde, o código de interpretação que não permitirá um ensino sem amarras e vinculações (Capalbo, 1978: 41). Uma perspectiva desse tipo pode se beneficiar do entendimento de como se processa a formação da cidadania no contexto educacional.

Como salienta Bendix, nas sociedades ocidentais os atributos da educação elementar têm se convertido em elemento decisivo da conformação da cidadania. Duas seriam as principais visões sobre a relação educação/cidadania. Num primeiro momento, predominou a dos conservadores que temiam a indocilidade do povo e pensavam que podiam domesticá-lo recorrendo aos princípios fundamentais da religião e da lealdade ao governo e à Pátria. Depois, começou a ter peso o argumento dos liberais, de acordo com o qual o Estado Nacional seria o responsável pela formação da cidadania nos órgãos educacionais (Bendix, 1964).

À medida que os grandes núcleos populacionais cada vez mais foram se privando da educação elementar, o acesso aos meios educativos também foi se convertendo em um pré-requisito sem o qual nenhum dos direitos restantes reconhecidos pela lei podia vigorar plenamente (Bendix, 1964). Paulo Freire, nesse mesmo sentido, afirma "que não é possível negar - a não ser por astúcia ou angelitude - o caráter político da educação. Daí que os problemas básicos da pedagogia não sejam estritamente pedagógicos, mas políticos e ideológicos" (Freire, 1978: 64). Segundo Gadotti, "é ilusão da pedagogia tradicional sustentar que a educação pode ser desvinculada do poder da ideologia, que é possível uma educação neutra, que só a educação neutra ou desinteressada é a ‘verdadeira educação’". Daí o consenso de que a educação tem por base uma concepção ampla sobre o homem e a sociedade, decorrendo da sua difusão obrigações de caráter social que lhe retiram a possibilidade da neutralidade (Gadotti, 1978: 11).

Tornam-se particularmente emblemáticos os textos das cartilhas brasileiras que, lidos por crianças e mesmo por adultos, transmitem mensagens carregadas de valores e sugerem comportamentos e, principalmente, atitudes, como nos mostra a psicologia social, predispondo os leitores a um modo de pensar e proceder conformativo de certo tipo de indivíduo. O exercício seguinte consiste na apresentação da discursividade desse material educativo, a partir de seis temas: família, meio ambiente, cidadania, religião, escola e trabalho.

Família

A família é apresentada nas cartilhas das décadas de 60-70 como um mundo à parte em si e para si, desvinculada da realidade social, econômica e política em que está inserida. Os seus autores tentam mostrar na família um lugar de paz, segurança e felicidade, onde não há conflitos individuais. Já os textos da década de 80 fazem indagações sobre a estrutura socioeconômico da família, inserem-na em sua comunidade e operam com uma linguagem próxima à realidade dos alfabetizandos.

Olhem a família de Davi / Papai e mamãe / Vovô e vovó / Edu e Amélia / Todos felizes / Todos alegres / Todos contentes. (A Cartilha de David, 1968).

Alves, Eunice. Davi, meu amiguinho. Rio de Janeiro, Bloch Educação, l978.


http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/brasil/cpda/estudos/cinco/maylta5.htm

34 comentários:

Camila Dantas disse...

Olá!!!

Eu fui alfabetizada com esta cartilha, se não me engano no ano de 1991, na cidade do Rio de Janeiro. Isso demonstra que ela não era focada somente no público rural. Hoje estou com 24 anos e sou pedagoga. Gostaria muito de ter em mãos novamente esta cartilha... por acaso vc tem alguma vaga idéia de como ou onde eu poderia obtê-la?

Obrigada,
Camila.

Camila Dantas disse...

Ah, e claro, feliz dia dos professores!!!!!

Unknown disse...

Fui alfabetizada em 1978/79 com esta cartilha. Também acho que ela não era focada somente para o público rural. Eu moro em Brasília e me lembro com carinho o quanto esta cartilha marcou meus estudos. Achei as imagens memoráveis...heheheh

Malu disse...

Olá, sou Mara prof no Rio de Janeiro e adoro o Davi. Meus alunos também... Tenho uma turma de alfabetização e me baseio na "Davi, meu amiguinho". Fiz até um boneco do Davi pra levar pra escola. Fizemos (minha amiga e companheira de trabalho e eu) a festa de aniversário do Davi na sala. Foi uma alegria só... Estou procurando pela internet mais informações, já que não possuo a cartilha. Se tiver mais informações e puder compartilhar, fico grata.
Um abraço,
Mara

Anônimo disse...

Nao adianta... quem consegue esquecer como foi alfabetizado? Eu sempre procuro informacoes sobre essa cartilha e nada... que alegria encontrar pelo menos algumas paginas.
Pra variar ela fez parte de meu primeiro ano na escola (1978), nao fui alfabetizada com ela... pq qdo entrei na escola ja sabia ler e escrever. Morava numa cidadezinha do interior do Mato Grosso. Mas, chegou o final de ano e tivemos que devolver essa joia... fiquei triste.
Atualmente sou professora na rede municipal de SP.
Conta vai... tem como dispor mais dessa joia rarissima?
Bgdaummmmm

Glaucia Santos disse...

Eu fui alfabetizada com esta cartilha, se não me engano no ano de 1979, na cidade do Rio de Janeiro. Tenho 35 anos e sou funcionaria pública e lembro-me que tinha até um musiquinha da letra A, que era mais ou menos assim: "Redondo como uma bola tem um gancho de espetar se quiser falar meu nome abra a boca e diga A". Fico até emocionada!!! Gostaria muito de obter esta cartilha ou em mãos ou em arquivo... Vc teria como me informar onde posso consegui-la? meu e-mail é: glauciasantos@hotmail.com

Dimas disse...

Fiquei emocionada ao ver os desenhos da cartilha "Davi meu amiguinho"...são inesquecíveis!!!
Saberia informar onde posso obter um exemplar,mesmo que seja cópia,pois além de reviver as lembranças da época, quero alfabetizar meus filhos com ela.
Obrigada,

Mônica

googe disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
googe disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Roberto disse...

Amei rever essa cartilha maravilhosa, fui alfabetizado com ela, ao revê-la, confesso que fiquei um tanto emocionado pois, na época, ainda muito criança, como toda criança que possui um imaginário fértil, relacionei muito as imagens desta à minha realidade, viajava muito nas figuras. Ainda hoje, na minha faculdade de Pedagogia, defendo muito as cartilhas, principalmente a do Davi Meu Amiguinho, aquilo sim, era alfabetizar. Gostaria que me mandassem um exemplar para que eu pudesse guardar e estar sempre manuseando o mesmo. Mande-me alguma coisa a respeito deste material por E-mail:josemartinslrv@hotmail.com. Um abraço grande.

ana cristina disse...

Olá!
Eu tb fui alfabetizada com esta cartilha e gostaria de saber como faço para achar a mesma? Comprar, tirar copia qualquer coisa mas estou precisando dessa cartilha, q com certeza tem uma criança q com certeza vai aprender a ler.

Unknown disse...

Oi,
Fiquei muito feliz em rever esta cartilha.Não cheguei a ser alfabetizada por ela, mas foi dos primeiros livros que tive contato, na minha infância na Zona rural de Bocaiuva-MG.Sempre tive saudade de Davi e suas histórias.
Obrigada!

Unknown disse...

Gostaria de saber, onde comprar a cartilha de Davi.

Unknown disse...

Oi!!!!!
Fui alfabetizada com esse livro, eu adorava as ilustrações, hoje quando revi algumas paginas do livro fiquei muito emocionada. Estudei na Escola Estadual Capitão Egidio Lima- Timóteo -MG.

Obrigada.
Erica
Timóteo - MG
05 de março de 2010.

LUCIANA C++ disse...

Eu fui alfabetizada em Escola Muncipal de 1º grau em 1980. Na epoca, as cidade de Sao Paulo, ja era grande, mas ainda preservava-se mesmo no bairro onde morava Vila Mariana, um certo ar familiar, de crianças que ainda brincavam nas ruas e moravam com as avós junto aos pais. Nessa epoca, as familias nao eram separadas, e tudo sim, era muito familia. Nao havia muitos aptos e a maioria das crianças tinham quintal

googe disse...

OI,Luciana!
Foi uma época em que a criança era criança realmente. Tudo era mais gostoso. Digo sempre que as criaãças nã o precisavam de psicólogos pq as familias eram unidas, pais avós, crianças brincando e a escola desenvolvendo o seu papel.
Alfabetizei muitos anos pela Cartilha Davi, meu Amiguinho. Foi uma pena ela ter acabado.
Amo a minha profissão de alfabetizar, meus alunos são meus tesouros.

Simone Blanco disse...

Eu (também) fui alfabetizada com este livro no longínquo ano de 1985, na cidade do Rio de Janeiro, numa escola religiosa e nunca o esqueci. Fiquei emocionada ao rever a capa, hoje sou advogada e tenho uma escola de educação infantil, seria um sonho se meus alunos pudessem fazer uso deste amado livrinho. Será que ainda está em circulação?
Beijos!

Unknown disse...

EU TAMBEM FUI ALFABETISADO COM A CARTILHA DE DAVI MEU AMIGUINHO,ESTOU MUITO ENTERESSADO DE SABER ONDE POSSO ENCONTRA´.
HOJE TENHO 41 ANOS, E TENHO 1 SOBRINHA DE 6 ANOS , POS GOSTARIA DE ENSINAR A ELA PELA CARTILHA ,SERIA EMOCIONATE REVER À CARTILHA !
OBRIGADO,
LUIS CARLOS.

ju disse...

Oi!!! Sou alfabetizadora e gostaria muito d ter acesso novamente a essa cartilha. Você saberia me informar se isso é possível??? Meu email é juanaischerer@hotmail.com
Obrigada!!!

Helena disse...

Me chamo Helena e fui alfabetizada por minha mãe com a cartilha do Davi. A mamãe era professora e guardou minha cartilha por muito tempo, mas depois que ela faleceu não sei onde foi parar a cartilha. Gostaria muito de conseguir um outro exemplar. Agora tenho duas filhas, uma está sendo sendo alfabetizada e conto pra ela sobre minha cartilha. Ainda recordo muitas lições (Olhem o Lula, Pelé e outras) e gostaria de ter uma em mãos para poder mostrar-lhe. Por favor, aguardo contato para saber como posso adquirir um exemplar da cartilha.

Ana Cristina Bruno disse...

Que delícia encontrar (pelo menos algumas páginas) minha querida cartilha na internet! Fui alfabetizada em 1976 e nunca mais me esqueci dela. De vez em quando faço uma busca pela net tentando encontrá-la disponível para venda.
Muito obrigada por seu post, aqueceu meu coração...

yeda menezes disse...

Achei que não fosse encontrar mas fiquei feliz em rever a cartilha e alembrança que tinha da capa era essa mesma. Tambem usei nos ano de 1976,no Rio de Janeiro, sou professora e gostaria de usá-la com minha filha.onde posso encontrar a cartilha Davi meu amiguinho?
yeda Menezes, 16 de julho de 2011.

Girlane disse...

Grande foi minha emoção, poder vê a capa da minha primeira cartilha a qual fui alfabetizada no ano de 81. Hoje tenho dois filhos e gostaria muito de mostrar a eles a cartilha que eu aprendi a lê. Tenho um amor inestimável por esse livro. Pelo amor de DEUS como faço para adquirir essa relíquia ajude-me. Girlane Maria Palmares-pe

Gi disse...

Fiquei muito feliz de ver o Livro em que fui alfabetizada!
Sempre lembro desse livro com muito carinho,bem eu fui alfabetizada em 1975 no Rio de Janeiro!

emilia disse...

Eu fui alfabetizada com esta cartilha DO DAVI E SEUS AMIGUINHOS. Agora nao recordo o bem o ano . Sou da cidade do Recife . Gostaria muito terla em maos . Obrigada Emília

Mink disse...

Nesse momento estou me sentindo uma verdadeira felizarda! Assim como a maioria dos que comentaram [sim, li todos], fui alfabetizada pela Cartilha do Davi [RJ Capital, 1986]. Como minha mãe é do tipo "apegada, nostálgica, acumuladora", ela guardou meus livros e cadernos de escola, desde o pré-escolar, tenho meus trabalhinhos de areia colorida e macarrão até hoje. E, lógico, tenho minha amada cartilha, durante muitos anos ficou guardada na casa dela, mas agora que meu filho, de 4 anos, está começando a ser alfabetizado, ela me entregou, como uma joia de família. Pelos comentários que li, deve ser mesmo. Tenho as memórias de cada página, de cada figura muito vivas, pois mesmo depois de anos eu ainda a folheava com frequência. O único problema é que lá pela 5ª ou 6ª série, eu achei que ela não teria tanto valor assim e recortei várias páginas para usar as figuras em trabalhos escolares. Realmente uma pena, mesmo assim, a maior parte servirá para auxiliar na alfabetização do meu filho. Não vou sobrepor o conteúdo da escola, mas pretendo que ele tenha lembranças tão doces do Davi, Lula, vovô Olavo, etc quanto eu. Boa sorte aos que estão à procura de um exemplar.

Michelle Evangelista

Malu disse...

Michelle, vc n poderia postar pra gente as pp que tem? Estava relendo esse post na esperança de ter alguma novidade sobre o Davi... Comentei em 2008 e ainda não tive nenhuma notícia do Davi... compartilha, por favvooooooor! :)

Malu disse...

Michelle, vc n poderia postar pra gente as pp que tem? Estava relendo esse post na esperança de ter alguma novidade sobre o Davi... Comentei em 2008 e ainda não tive nenhuma notícia do Davi... compartilha, por favvooooooor! :)

Unknown disse...

Emocionada por reencontrar imagens deste livro!

Unknown disse...

Caramba , passou um filme em minha cabeça .Veio tantas lembranças . Fui alfabetizado com esse livre . Muito legal

tamborjoe@gmail.com disse...

Também sou de Brasília e também fui alfabetizado com essa cartilha em 1978. Tenho lembranças excelentes dos meus 7 anos.

Lucirley Alves da Silva disse...

Fui alfabetizada com esta cartilha. Só de ver a capa pude sentir o cheirinho do livro .Tantas lembranças boas. Cada página uma descoberta.

Unknown disse...

Por vários anos alfabetizei com essa cartilha. Não conseguia mudar, pois pra mim essa era a melhor de todas.
Quando sai do Estado e fui trabalhar em outra profissão guardei a cartilha e o caderno de atividades com muito carinho.
Meu filho aos cinco anos aprendeu a ler brincando com esse material maravilhoso. Pra mim ele não fica desatualizado.
Hoje estou usando essa cartilha para alfabetizar uma criança que conheci e que com quase 9 anos, devido a suspensão das aulas durante a pandemia, ainda não está lendo.
Como o caderno está todo escrito pelo meu filho, gostaria de saber se ainda encontro para comprar ou imprimir.
Maria A. M. Ferreira

Priscilla Tavares disse...

Eu fui alfabetizada com essa cartilha em 1987, no final do ano na formatura, ganhamos a cartilha, que deveria ser devolvida a escola, me lembro como se fosse hoje o quanto eu fiquei feliz de levar o Davi e sua turma para casa.

Hoje, tenho uma filha na alfabetização e vejo como o método mudou, tudo mais difícil ao meu ver. Gostaria muito de achar um exemplar da cartilha para presentear a minha filha, a minha infelizmente minha mãe se desfez há muitos anos.